sábado, agosto 31, 2013


Resenha - Terra Papagalli #2

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 José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta ,Romance 192 páginas
Sinopse:
Décimo mandamento para bem-viver na Terra dos Papagaios: "naquela terra de fomes tantas e lei tão pouca, quem não come é comido". A sábia conclusão é de Cosme Fernandes, o Bacharel da Cananéia, um dos "degredados" que aqui chegaram nos primeiros anos do descobrimento, cuja vida é recriada com saboroso humor nessa paródia, escrita por José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta _ TERRA PAPAGALLI, edição com novo projeto gráfico e revisão dos autores publicada pela Objetiva.
Cosme Fernandes tem muito o que contar sobre suas experiências em terras brasileiras. Ele logo aprendeu que nesta terra é preciso dar presentes sem parcimônia, fazer alarde de qualquer dificuldade, pois aqui vale mais o colorido do frasco que o próprio remédio, que na terra de Santa Cruz não há quem não troque honradez por honraria. Com mordaz ironia, Pimenta e Torero _ autor de "Xadrez, Truco e outras Guerras" (Coleção Plenos Pecados) e "O Chalaça" (que conquistou o Prêmio Jabuti) _ recontam episódios da nossa história, inventam outros tantos, construindo uma narrativa deliciosamente irreverente e crítica.

 Oi gente tudo bem ?? , eu comecei a ler esse livro por causa de uma prova da escola mas depois de um tempo notei que ele é muito bom e tambem é sempre bom descobrir o que aconteceu antes de chamarem as terras brasileiras de Brasil . Retrata sobre um homem chamado Cosme Fernandes que escreve cartas para o senhor de portugal , falando sobre tudo em que eles viu naquelas terras que eram habitadas por tupininquins (indios).

Assim o tempo que parece passado, permanece presente porque é o tempo da subjetividade do narrador-herói-personagem. Podemos dizer que o tempo existente se faz presente, no recinto da memória do narrador. Em nossa análise, verificamos que o sentido do passadoé o tempo presente. A aventura de Cosme Fernandes e seus amigos degredados começa em Portugal , em seguida eles viajam pelo Novo Mundo (o Brasil) e o narrador termina seu relato em Buenos Aires. Em nenhum momento o narrador corta definitivamente o laço entre presente e passado. Daí o ponto que marca a separação entre ficção e história real. O romance Terra dos Papagaios é uma metaficção de onde podemos perceber três elementos conceituais: a paródia, a paráfrase e a carnavalização. O processo intelectual discursivo é uma característica da pós-modernidade que convida o outro a participar, a ser sujeito ativo e não passivo. Mesmo que seja a partir da ótica carnavalesca. Carnavalesco e irônico, um convite a dialética do descobrimento da própria vida. Uma ficação pós-moderna? Quem sabe sim, quem sabe não. O que não podemos negar é que os papéis foram invertidos; que o tempo e o espaço foram violados; que outras vozes froam ouvidas e que a História e o Homem não são mais os mesmos.

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